Vivemos em um mundo que valoriza a imagem e como dizem uma imagem vale mais que mil palavras. Celulares cada vez com câmeras mais potentes – uma das principais funções atuais dos telefones movéis é fotografar! Fotografamos tudo e postamos imediatamente, queremos que todos vejam aonde estamos, como estamos, com quem estamos. Como tudo na vida esta profusão de flashes e cliques instantaneamente compartilhados em mídias sociais tem um lado bom e um lado negativo, mas hoje vou focar apenas no lado positivo.

Tenho 47 anos e foram poucas as vezes na vida que me achei bonita – beleza não era uma qualidade que valorizasse tanto assim e nem que achasse que tivesse. Estou falando aqui daquela beleza que rotula as pessoas, a beleza tida como padrão, das modelos, atrizes, capas de revista, influencers – e que a maioria das pessoas deseja alcançar. Tenho um conceito muito diferente e acredito que toda beleza é única e tem muito mais a ver com aquela beleza interior de cada um que reflete no exterior. Aquela boniteza genuína de quem ama a vida, se ama, tem energia boa! Aquela beleza que é real – sem máscaras ou filtros – e que não tem idade e nem tamanho.

Voilá! Este ano de 2018 decidi apostar minha energia e foco no autoconhecimento – uma viagem extremamente solitária, muito intensa e às vezes bem doída – e no caminho do autoconhecimento passamos pela autoestima e a autoaceitação, o amar a si mesma aceitando também as imperfeições. Neste processo me descobri bonita! Passei a valorizar a minha beleza única exatamente do jeitinho que ela é, incluindo os pontos fracos – falta de bunda, estrias, barriguinha saliente e também os pontos que mais amo – as pernas, os seios, os pés, as mãos e o pescoço.

Iniciei o ano já na pegada da autoestima e de me achar bonita fazendo um ensaio – com a fotógrafa  profissional Raquel Gomes – que já postei aqui no Suzanices (https://suzanices.com.br/2018/02/23/uma-mulher-em-busca-de-si-mesma-um-ensaio-de-amor-proprio/), mas era algo para o meu blog, para mim mesma, então não considero que tenha realmente modelado naquele dia que foi tão marcante e especial.

Depois de toda esta introdução – que se faz necessária – pois explica o que acredito na questão beleza, cliques e profusão de imagens, vamos ao tema central deste post.

Trabalho com assessoria de imprensa e entre meus clientes está a loja online de bolsas, acessórios e moda www.its.com.br e dentro do planejamento das mídias sociais da marca e do blog da loja – para o qual eu também escrevo – estava falar sobre o Dia do Rock. E precisávamos de foto. Não tínhamos muito tempo e nem verba, então resolvemos fazer uma produção envolvendo a equipe da marca – eu; o CEO da Its, Luciano; e minha amiga e parceira Sarah Campos, que é do blog Sahssaricando e que também tem curso de fotografia no currículo.

E lá fomos nós para a rua na data marcada! Quem me conhece sabe que apesar de ser até um pouco eclética em gosto musical o meu estilo preferido é exatamente o rock que inclusive vejo como estilo de vida e que geralmente é o estilo dos meus looks. E eu estava feliz da vida no meu look Total Black e com duas opções de peças em prata para compor o visual. Eu realmente estava me achando linda!

Enfim, vivi meu dia de modelo de forma descontraída e adorando a experiência. Eu incorporei o papel de blogueirinha modelete e o up na autoestima foi instantâneo. Sabe quando você se descobre linda, a bonita na vida real e não só nas fotinhos do instagram? (ah, a maioria das minhas fotos lá no @suzanices são sem filtro, lógico que escolho melhores ângulos e só posto as que mais gosto, mas filtros ou makes fakes não existem). E veio a reflexão sobre algo que eu mega acredito: beleza não tem idade e não tem tamanho. Inclusive estou sem maquiagem nenhuma nas fotos do ensaio do Dia do Rock (quase nunca uso make apesar de gostar de produtos de maquiagem e de makes bem feitas – quem sabe um dia aprendo a me maquiar além do batom e do lápis no olho).

Engraçado como alguns cliques feitos de celular mesmo podem ajudar a trabalhar a autoestima! Só tenho a agradecer a oportunidade que a Its me proporcionou e a minha amiga Sarah pela direção de arte e pelos cliques. As fotos foram feitas no Gonzaga – bairro que eu amo! Onde passei as férias na minha infância, adolescência e onde morei por quatro anos na época que estudava jornalismo na UniSantos. Escolhemos um pedacinho do Gonzaga que é pertinho de onde eu morava e que ainda hoje passo sempre por lá (mas a escolha foi logística já que as bolsas estavam na loja Teor que ficava neste pedaço). Mas precisamente na Praça Rotary – em frente a saída lateral do meu shopping predileto, o Parque Balneário e em frente a um dos bares que eu curto e frequento,o Cinza General Store (que merece agradecimento, pois fizemos vários cliques na fachada do bar e apesar de estar fechado no horário, a equipe que estava trabalhando foi bacana o suficiente pra deixar fazer cliques still das bolsas dentro do bar).

Foi incrível e agora eu quero mais dias de blogueirinha modelete!