Os apps de paquera não são mais novidade e fazem parte do cotidiano de muita gente, mas você sabia que existem apps para nichos específicos e alguns deles até já ganharam fama de serem “politicamente incorretos”?

Como levanto sempre a bandeira que a vida sexual de cada um só diz respeito a pessoa e que não existe politicamente correto ou incorreto quando se trata de desejo, bora contar um pouquinhos destes apps e para quais públicos foram desenvolvidos. Sem tabus, people, please!

Universo Sugar — “Me banca”?

O site de relacionamento de Sugar Daddy, segue a linha do “politicamente incorreto”, pois, liga homens mais velhos e ricos que bancam financeiramente suas parceiras (os) mais jovens.

As mulheres buscam neste aplicativo o patrocínio financeiro de senhores endinheirados. O site é considerado polêmico e divide opiniões na sociedade.

(Para mim não rola já que não fico à vontade nem pro crush pagar um jantar ou qualquer outra coisa – prefiro sempre dividir, meu lado feminista acha que se o crush pagar algo pra mim estarei sendo um objeto que ele comprou por uma cerveja, um jantar, enfim, é um sentimento meu. E além disso, prefiro os “novinhos” aos mais velhos rs, minha idade ideal é por volta dos 30)

Ashley Madson — Para “puladas de cerca”

O polêmico site canadense não está nem aí para a família tradicional. O slogan do site é provocativo: “A vida é curta. Curta um caso”. A plataforma se propõe a ajudar pessoas comprometidas a encontrarem um caso.

Discreto “pero no mucho”, vale destacar que em julho de 2015, o site de traição se envolveu em um vazamento de dados que deve ter abalado muitos casamentos.

Também na versão mobile e web, as assinaturas vão de U$ 35 a U$ 170.

(Achei o slogan ótimo! Eu uso o Happn e lá tem vários caras em relacionamentos que buscam uma pulada de cerca – odeio esta expressão – alguns já colocam no perfil e outros não. Sempre prefiro que joga limpo e coloca no perfil assim nem curto o cara. Sou feminista que não condena ou julga as escolhas dos outros, mas aposto alto na sororidade, ou seja, na irmandade entre mulheres).

3nder ou Feeld — Um não é bom. Três não é demais!

Em tempos de relacionamentos abertos, o poliamor também ganhou espaço nos aplicativos de paquera. O software reúne pessoas interessadas em relacionamentos “a 3 ou mais”. O app veio para quebrar o tabu quando o assunto é sexo a três.

Após enfrentar um processo do Tinder, o 3nder passou a se chamar Feeld.

Disponível na versão mobile, as assinaturas variam entre U$$ 7,99 e US$ 23,99.

(Este é para realizar o sonho de um monte de gente! Já ouvi de vários homens a fantasia do sexo a três)

Bumble — Elas decidem!

O aplicativo quebrou padrões antiquados e deu a mulher o poder de tomar a iniciativa com os homens.

Deu match? As mulheres têm 24h para dar o primeiro passo e os homens 24h para responder. Se ela não puxar assunto em até 24 horas, o match desaparece e os dois não podem mais conversar.

Acessível na versão mobile e web, o serviço de assinaturas mensais variam entre U$ 6 a U$ 9,99.

(Achei bem interessante a proposta. Quem sabe me jogue neste app!)

Grindr — Pegação gay

Com uma proposta bem ousada, o aplicativo é voltado para público gay em busca de sexo casual. O Grindr é para quem têm pressa e não gosta de perder tempo com enrolação. É para resolver ou saciar os desejos de consumo de forma mais rápida e prática.

Também acessível na versão mobile e web, o serviço de assinaturas variam entre U$ 11,99 a U$ 99,99.

Enfim, seja feliz da forma que desejar. Os apps estão aí para ajudar a curtir a vida dentro daquilo que você acredita, sem tabus. E que dê match!