Solteira, livre, leve, solta e feliz!
Em 15 de agosto é comemorado o Dia do Solteiros (sim, nós temos um dia para celebrar!) e eu que sou solteira convicta, daquelas que tem orgulho de preencher estado civil em documentações como solteira e que não tem a menor vergonha de assumir que ama levar a vida assim, de boa, solteira, sem precisar dar explicações para ninguém.
Nada contra relacionamentos, mas o perfil de relacionamento que acredito e busco é um pouco diferente daquele que é visto como padrão na sociedade e entre viver uma vida falsa, um personagem que se adeque aos padrões, prefiro mil vezes continuar meu caminho sozinha, solteira, livre, leve, solta e feliz.
Se não quis entrar para o padrão aos vinte e poucos anos não será agora aos 4.7, mês que vem 4.8, que vou mudar e vestir uma máscara que não é minha. Isto não significa também que esteja fechada aos relacionamentos. Significa apenas que um cara para me conquistar e me fazer mudar meu conceito sobre o meu status de solteira precisa ser phoda o suficiente para passar no meu elevado teste de qualidade (com critérios mega subjetivos no meio), estar disposto a namorar uma mulher que é livre, que não se prende a convenções sociais e que espera que um relacionamento afetivo seja uma parceria composta por dois seres inteiros que decidem compartilhar uma história juntos, respeitando a individualidade, a vida que cada um já tem, sem ciúmes (não sou ciumenta, acho que ciúme é insegurança), sem paranóias e no timing certo. Para mim, existem os momentos certos e eles fazem toda a diferença. Os dois precisam estar na mesma vibe, no mesmo timing.
Eu poderia listar mil e um motivos para amar a vida de solteira, mas acredito que para cada pessoa os fatores mudam. No meu caso a maior vantagem de ser solteira é pode ser realmente livre para fazer o que quiser sem ter que dar nenhuma satisfação, ou pedir opinião, ou concilar agenda. Algo na linha: acordei a fim de viajar, faço minha mala e pé na estrada. Ou são 23 horas de uma segundona e bateu aquela vontade de uma breja gelada em algum boteco pé-sujo, bora tomar a minha cerveja aonde eu bem entender. Ou, balada forte para rolar e decido a roupa que vou sem ter que escutar: mas você vai assim, vai ficar todo mundo olhando pra você (acreditem, eu já sai com homens que queriam opinar sobre minhas roupas, e os relacionamentos acabaram ali, no primeiro comentário que demonstrava quer mandar nas minhas roupas e no meu corpo). Acima de tudo: desenvolver o amor-próprio diariamente. Este é o grande segredo de pessoas felizes, solteiras ou acompanhadas.
Enquanto escrevo este texto, lembro de um “amor” do passado, paixonite de início de juventude, que um dia me disse: não namoro com você porque quero uma mulher em quem possa mandar e você não deixa ninguém mandar em você, só faz o quer, na hora que quer. Ops! É verdade, não deixo ninguém mandar em mim, muito menos, um parceiro afetivo, afinal se um dos dois mandar no outro já não é uma relação de igual para igual e se não é para somar, some.
Engana-se quem pensa que vida de solteiro é só balada e curtição. Tem muita balada, tem curtição, mas também tem perrengues e momentos que você desejaria ter alguém do lado, pelo menos pra te dar aquele apoio moral, escutar o que você tem a dizer.
E você é solteirx? Gosta de ser solteirx ou está em busca de um relacionamento pra chamar de seu?
Se você assim como eu faz parte do Bloco do Eu Sozinho se joga na celebração da data e lembre-se: se ame em primeiro lugar! Como diriam nossas avós: antes só do que mal acompanhada.
E seja feliz da forma e no status que achar melhor pra ti: solteirx ou em um relacionamento, o importante é ser feliz sendo quem se é.