E amanhã, 1 de julho, entramos no segundo semestre de 2018. Que ano até aqui! E você está preparado para encarar de frente os desafios da segunda metade do ano?

Se ainda não pensou na questão, a hora é agora! Mãos a obra que o tempo não para e são as nossas atitudes que vão dizer lá, no ainda distante, 31 de dezembro se o ano foi bom ou não.

Cada dia mais acredito firmemente que somos as nossas escolhas. Somos aquilo que escolhemos a cada dia sem nem prestar muita atenção. É no cotidiano que a vida se constrói.

E o que você faz do seu cotidiano?

Apenas cumpre obrigações de trabalho, familiares, sociais? Ou também se dedica um tempo para si mesmo?

O ano de 2018 está sendo um dos mais maravilhosos da minha vida e isto não tem nada a ver com questões externas. Não me tornei milionária, não achei o Mr. Right (até porque não acredito em Homens Perfeitos etc), não engravidei (ainda o meu maior sonho), não virei famosinha e este nem é o meu objetivo. Enfim, está sendo um ano maravilhoso porque finalmente consegui virar a chavinha na mente e mudar meu mindset.

É um extraordinário processo de autoconhecimento, de mergulho em mim mesma que está fazendo toda a diferença na minha vida nestes seis primeiros meses de 2018. As vezes dolorido, muito solitário – apesar de amar a minha companhia e dificilmente sentir solidão. Teve perrengues, sempre tem, faz parte da vida, teve alguns embustes, mas isto também faz parte do jogo.

E o que você tem feito neste grande tabuleiro chamado Sua Vida?

Conseguiu cumprir pelo menos algumas daquelas metas que e propôs lá em 31 de dezembro de 2017? Ou continuam todas apenas no papel?

Te convido a iniciar agora uma fantástica viagem dentro de si mesmo! Hoje é o dia perfeito para tomar decisões e fazer novas escolhas para amanhã e os próximos seis meses.

Não tenho fórmulas mágicas para te indicar – sinceramente não acredito em fórmulas mágicas que servem para todos – pois acredito que apesar de muitas coisas parecidas em todos os seres humanos, somos cada um de um jeito e cada qual deva buscar o seu jeitinho próprio para lidar consigo mesmo e com o mundo. Muito louca acreditar que somos Um e ao mesmo tempo Somos Todos Um, juntos e misturados.

Posso apenas contar um pouquinho de como iniciei a minha própria jornada lá em janeiro. Não sou muito adepta das famosas listinhas de metas e objetivos para o ano que começa porque a gente nunca cumpre e de repente bate a frustação e aquele sentimento de não sermos capazes de cumprir nem aquilo que tanto desejamos, mas fiz sim minha listinha – de uma forma menos rígida, sem estabelecer prazos para cumprir cada meta e esqueci minha listinha pela casa. Ou seja tracei no papel o que vislumbrava para o novo ano (eu amo Ano Novo, o sentimento firme de que a partir daquele momento tudo será diferente, teremos uma nova chance com 365 dias) e parti para a ação, afinal não basta pedir ao Universo, ao divino, e ficar de braços cruzados esperando as coisas caírem do céu.

Comecei mudando alguns conceitos sobre assuntos que me são importantes e nos quais coloquei o foco para este ano: autoconhecimento, elevar a autoestima, espiritualidade e relacionamentos no geral.

Eu cansei de ser a boazinha, aquela total good vibes que as pessoas montam em cima porque eu dava este espaço, eu não colocava limites e nunca dizia Não. Hoje eu continuo sendo uma pessoa gente fina e good vibes, mas comecei a delimitar os meus limites e a dizer alguns nãos sem culpa ou remorso. É tão libertador!

No quesito relacionamentos afetivos entrei nos apps de paquera (tem alguns posts sobre minha experiência aqui no blog) sem preconceito e tendo claro que entrei para me divertir, treinar a paquera – que andava bem enferrujada), conhecer pessoas, sem aquela neura de ter de encontrar a “alma gêmea”, o “par perfeito”, o “homem dos sonhos” (detesto estas definições). E este simples gesto de entrar nos apps, montar perfil, escolher fotos para colocar já causou um efeito imediato na minha autoestima. Até aqui está sendo bem divertido. E já conheci e sai com mais crushs que nos últimos anos.

Algo que no segundo semestre pretendo melhorar é paquerar na vida offline, em baladas, bares e no cotidiano (já tive uma evolução rsrs, agora já olho em volta e vejo se tem alguém interessante para focar). Outras metas que tenho para o segundo semestre são aprender a surfar e andar de skate, aprender a ser mais organizada e buscar um equilíbrio maior em todas as áreas da minha vida.

No quesito espiritualidade venho trabalhando meu Sagrado Feminino e assumindo cada dia mais o meu lado bruxinha espiritualista. Não sigo nenhuma religião específica (fui batizada na Igreja Católica e até já quis ser freita na pré-adolescência), mas acredito infinitamente no Divino e na nossa conexão com o Sagrado através da natureza. E recentemente comecei a praticar diariamente o Entrego, Confio, Aceito e Agradeço!

É muito importante darmos espaço para o inusitado, o imprevisto. Não dá para seguirmos a vida ticando itens de meta concluída no papel. Viver é muito mais que cumprir metas e chegar ao topo! E sim, o Universo nos envia sinais o tempo todo.

Então bora iniciar esta viagem ao segundo semestre equilibrando minhas metas e sonhos com aquilo que me surpreende, o inusitado, o imprevisto.

A vida curta e a viagem deve ser o mais prazerosa possível. E você se permite viver ou apenas cumpre metas?