Le Sexe Boutique: nova loja online de produtos eróticos traz anfitrião digital
Quem tem vergonha de entrar em sexshops tradicionais? Gosta de produtos sofisticados? Prefere comprar online?
Hoje, 24 de janeiro está sendo lançada com evento no Rio de Janeiro a Le Sexe Boutique, e-commerce voltada para público A\B com produtos selecionados, exclusivos e importados.
Fernando Cesar Guimarães, 57 anos, é carioca, analista de sistemas e fotógrafo, e Maria Clara Stanzione, também carioca, 22 anos, desde os 18 comanda uma empresa de gastronomia, são os idealizadores da Le Sexe Boutique. Ambos frequentadores de sex shops, sentiam falta de uma loja que fosse além da fria exposição de produtos e tivesse estética capaz de encher os olhos e aguçar os sentidos. Foi essa a principal motivação para criarem a Luxúria Le Sexe Boutique www.luxurialesexeboutique.com.br, e-commerce de produtos eróticos, dedicada a um público exigente, com programação visual sofisticada, artigos de primeira linha e importados.
“Percebemos que não há nesse mercado lojas que fujam do lugar comum”, afirma Maria Clara, que avalia outro aspecto que não a atrai como consumidora nos sex shops convencionais: “O sensual e o erótico não precisam ser pornográficos, apelativos. Como acontece com a gastronomia, onde o ambiente e a apresentação são apreciados antes da primeira garfada, o erótico é acionado pelas sensações. A experiência de compra muda de acordo com o ambiente. Não tenho nada contra os restaurantes a quilo. Eles têm uma função e um público, mas não dá para compará-los a um restaurante gourmet. É essa experiência diferenciada que pretendemos oferecer aos nossos clientes”.
Loja terá personagem anfitriã
Segundo os sócios, a vivência de ambos na observação do comportamento alheio, os levou a alguns questionamentos sobre o erotismo, que julgam ser fundamental para os relacionamentos e ingrediente indispensável no jogo sexual livre e consentido.
(Já gostei da proposta, acho super válido falarmos sobre sedução, sexo, sexualidade e quebrar tabus que existem no Brasil – um assunto para outro post será sobre o Brasil ser um país liberado em alguns assuntos, as brasileiras serem conhecidas como mulheres quentes e mesmo assim existir muitos tabus a serem quebrados em relação ao sexo e a sexualidade, sem pornografia, um dos tabus é a vergonha de frequentar sexshops).
“A sexualidade está banalizada. Há mais liberdade sexual e cada vez menos erotismo. A Luxúria não será apenas uma loja, mas também um espaço para reflexão e que se propõe a resgatar esse erotismo. Ter uma anfitriã e consultora, a personagem Samantha, mulher experiente, vivida, sensual e discreta faz parte desta proposta. Ela assinará um blog sobre temas ligados ao comportamento humano e à sexualidade, como relacionamento, sedução e erotismo, sempre com uma abordagem inclusiva e de quebra de paradigmas”, explica Maria Clara.
Exclusividade
Outra característica que distingue a Luxúria das outras lojas do segmento é a linha de lingeries e cosméticos, conta Maria Clara:
“O que há no mercado hoje são aquelas fantasias padronizadas e clichê, de bombeiras, enfermeiras, coelhinhas. A lingerie pode ser transparente e de bom gosto, além de extremamente mais erótica do que as temáticas e padronizadas. Temos uma linha de produtos exclusivos e criados pela renomada estilista Laura Novaes. Para reforçar o erotismo, investimos numa linha de cosméticos, com produtos de marcas importadas, reconhecidas mundialmente, como velas gourmet, óleos de massagem comestíveis, entre outros.”
Inspiração
Fernando explica o conceito por trás da Luxúria Le Sexe Boutique. “Fizemos um recorte da época pós-primeira guerra, na década de 20, quando os países envolvidos festejavam esse novo momento, os cabarés se multiplicavam, e as mulheres, na Europa e na América Central, quando surgem o movimento das melindrosas, que assumiram nova vestimenta, colocaram as pernas e joelhos de fora, marcaram os olhos e os lábios”.
Maria Clara completa:”Nos inspiramos também nos filósofos Zygmunt Bauman, autor do best seller ‘Modernidade líquida’, Michel Foucault e Gilles Lipovetsky, que estudam as banalizações da sociedade ultramoderna e o comportamento e a perda de referenciais importantes na vida do homem. Atualmente, temos mais liberdade sexual, mas o erotismo está se perdendo. Vivemos sob a ótica do descarte. Como sentencia Bauman, a sociedade é fluida, as relações são fluidas, o consumo é fluido. O jogo erótico implica em investir tempo tentando ‘ganhar’ aquele que é objeto do seu desejo, usando todas as suas artimanhas e artefatos para seduzi-lo, obter e devolver prazer. E o que observamos é que as pessoas estão perdidas nessa fluidez. Se depender da Luxúria, elas ganharão um novo espaço onde poderão se encontrar”.
Por um acaso, também sou fã dos três filósofos citados por Maria Clara e achei a proposta da Le Sexe Boutique sensacional!
O Suzanices deseja muito sucesso para Le Sexe Boutique!!!!