A única regra de estilo do Suzanices é romper paradigmas
Que eu amo moda vocês já sabem assim como também sabem que acredito na moda como comportamento, meio de expressão e agente transformador da sociedade. Em tempos conturbados como o que estamos vivendo pode até parecer fútil falar de moda, mas definitivamente não é futilidade.
Este texto expõe a minha opinião sobre o assunto e você pode concordar ou discordar dele, o que desejo é levar a reflexão.
Quem faz moda costuma ser vanguarda e antecipar comportamentos e hábitos que dali um tempo estarão no dia a dia da maioria das pessoas. Não é um superpoder e nem significa que quem faz moda seja sempre uma “boa” pessoa. É uma questão de viver o espírito do tempo, o famoso Zeitgeist (alguém já disse que só é possível filosofar em alemão).
E por que o nome do artigo é:” A única regra de estilo do Suzanices é romper paradigmas? ” se ainda não chegamos na questão e já estamos no terceiro parágrafo? Porque ter coragem de ser você mesmo e fazer a sua própria moda é romper com os paradigmas de quem quer normatizar o que é moda e o que não é.
Seja você mesmo sempre! Nem sempre é fácil, você vai sofrer bullying algumas vezes, vão falar que você não segue a moda ou que é muito last season, mas o que importa é você se sentir bem, sendo você mesma e vestindo aquilo que deseja.
E conseguir ser você mesmo numa sociedade que vive inventando regras e estereótipos é também um excelente meio de desenvolver a autoestima e o autoconhecimento.
Quando nos aceitamos e nos amamos exatamente como nós somos a vida flui, você se torna a melhor versão de si mesmo e esbanja sua verdade ao caminhar com segurança pelo mundo. Existe felicidade maior que esta? Ser você mesma e não se importar com haters?
Então fica aqui a única regra de moda e estilo que eu sigo: seja você mesma, se aceite com todas as imperfeições (até porque ninguém é perfeito), se ame, se celebre e espalha essa energia única que você tem pelo mundo.
E aí você pode perguntar: mais como consigo ser eu mesma e romper paradigmas? Se olhe no espelho, sem medo, ele pode ser seu melhor amigo ou ser pior inimigo. Converse com a sua imagem refletida, veja o que aprecia e o que não gosta (eu por exemplo, amo meus seios e minhas pernas, mas não gosto da minha barriga que costumo chamar de monstra). Vista as roupas que usa mais e analise porque gosta delas no seu corpo, depois vista as roupas que estão entulhadas no armário e pense porque não as usa.
É uma maravilhosa viagem para dentro de si mesmo e o resultado é sempre incrível.
Para finalizar: se roupa fosse apenas para cobrir o corpo continuaríamos usando folhas de parreira para cobrir os genitais ou peles de animais para suportar o frio. Se moda fosse futilidade continuaríamos a usar a mesma modelagem por séculos e séculos.
Seja você mesmo! Liberte-se! Se aceite, se ame e espalhe este amor ao mundo. Desta forma estamos todos contribuindo para mudar o mundo e torná-lo um lugar mais agradável de se viver.
Refletiu meu pensamento Su. Realmente devemos usar aquilo que gostamos e não o que é ditado como regra. Adorei o texto você está de parabéns!!!
Beijos
Ana Carolina Izi
Obrigada por sua opinião Ana Carolina e por seguir o blog. bjs