Dia da Mulher – 99 e Vamos Juntas treinam motoristas para evitar assédio
O Dia da Mulher já está aí e mais que lembrar a data, dar bombom ou flores, o importante é desenvolver ações efetivas em prol da mulher. O Suzanices apoia ideias que contribuam para valorização da mulher em todos os lugares e em todas as áreas, então hoje o post é sobre um workshop que está sendo promovido pela startup 99 em parceria com o movimento Vamos Juntas para treinar motoristas para orientar e conscientizar os motoristas homens a zelarem pela segurança e bem-estar das passageiras mulheres.
Na prática, a 99 e o Movimento Vamos Juntas realizarão Workshops (presenciais e online) para motoristas homens, onde além de recomendações e dicas sobre o tema, também distribuição uma cartilha que aborda como proceder em cada caso de assédio identificado, seja dentro ou fora do carro.
“A ideia é ajudar o motorista a lidar com situações críticas envolvendo mulheres. Um caso onde se perceba desconforto com um acompanhante embriagado e forçando uma situação, por exemplo, o recomendado é olhar diretamente nos olhos da mulher e perguntar se ela está bem, se prefere ir para outro destino que o anunciado. Um ato simples como este pode evitar uma situação delicada”, explica a jornalista e criadora do movimento Vamos Juntas, Babi Souza.
Os dois primeiros workshops acontecem nos dias 06 de março, das 14h às 17h e 07 de março, das 10h às 13h. A equipe da 99 espera receber mais de 150 motoristas por dia. Todo o conteúdo também ficará disponível na versão online, no site da 99. Os motoristas que participarem do Workshop irão receber um adesivo mostrando que estão em treinamento. Ao longo do tempo, eles terão suas corridas avaliadas e o que tiverem as melhores notas receberam um selo definitivo.
“Estamos satisfeitos por construir um projeto de longo prazo, focado no respeito e que tem como objetivo a preocupação com as pessoas” afirma a diretora de RH, Carla Barone.
Sobre a 99
A 99 é uma startup brasileira de mobilidade urbana que cria soluções de tecnologia para melhorar a vida das pessoas em seus trajetos, com percursos mais rápidos, econômicos e confortáveis. A empresa defende a diversidade de modais – táxi, carros particulares, transporte público, entre outros – como item imprescindível para construção de estruturas de transporte que garantam o direito de ir e vir nos grandes centros urbanos. São cerca de 6 milhões de smartphones de passageiros que podem se conectar a mais de 200 mil taxistas e motoristas no Brasil em quatro categorias de serviços: 99POP, com motoristas particulares nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro; o 99TAXI, presente em 550 cidades do País; o Modo Desconto, que oferece a comodidade do táxi com valores até 30% mais baixos; e o 99TOP, serviço premium de táxis de luxo.http://www.99taxis.com/.
Sobre o Vamos Juntas
Foi em uma volta pra casa à noite, cheia de medo e insegurança que nasceu o movimento Vamos juntas?. No meio de uma praça escura em Porto Alegre, a jornalista Babi Souza teve uma inspiração e pensou que se as mulheres se unissem nas ruas se sentiriam mais seguras. Afinal, só as mulheres entendem o medo que as outras mulheres sentem na rua.
De uma postagem despretensiosa em seu perfil no Facebook divulgando a ideia que teve, a uma página que beira as 300 mil curtidas foram meses de trabalho intenso e histórias que não a deixaram desistir de fazer o movimento crescer e atingir mais e mais meninas.
Em 24 horas, a página atingiu 5 mil curtidas. Em 48 horas, 10 mil curtidas. Em 6 dias, 50 mil curtidas. Em 2 semanas e meia 100 mil curtidas.
Em poucos dias o movimento deixou de falar apenas sobre como é importante as mulheres “irem juntas” e passou a falar sobre a importância de “estarmos juntas” e de colocarmos a sororidade (irmandade entre mulheres) em prática.
Histórias de meninas que tinham tido um dia mais feliz e seguro por terem colocado o Vamos juntas? em prática foram sendo cada vez mais e mais compartilhadas tornando o movimento conhecido nacionalmente e fazendo com que ele ganhasse um espaço gigantesco na mídia.
O movimento cresceu tão rapidamente que Babi tomou uma decisão que mudou a sua vida mais ainda: pedir demissão e viver de forma autônoma para conseguir fazer com que o movimento não parasse de crescer.
Por mais ações como esta! E vamos juntas?