Autoestima é cantada como a grande chave para o desenvolvimento emocional de todos nós. E não é para menos: o mandamento diz: “Amar ao próximo como a ti mesmo“, ou seja, se eu não me amar não consigo amar mais ninguém. Seria bom que a tal autoestima tivesse um botão de liga e ficasse assim ligada eternamente, mas a realidade é outra.

Passamos por momentos em que nos sentimos totalmente sem chão, o verdadeiro cocô do cavalo branco de Napoleão, para falar numa linguagem bem popular. E as vezes o mundo te incentiva a ficar assim no fundo do poço com mensagens subliminares que enfatizam que se você se valorizar você não será mais uma pessoa legal, do “bem”.

Alto lá, autoestima e egocentrismo são coisas totalmente diferentes e se amar em primeiro lugar é fundamental para amar ao próximo, a vida, as coisas simples, a beleza de cada dia e com isto contribuir para uma grande egrégora de amor ao Universo.

Quando eu me amo de verdade eu quero que a felicidade, o carinho, a abundância, a felicidade chegue para toda humanidade e um grande círculo de good vibes é iniciado. Quando eu me amo, eu me respeito e respeito todo mundo, eu me valorizo e valorizo a todos, eu desejo bem para mim e para a humanidade e o bem chega como bênçãos na beleza das pequenas coisas.

A carência emocional não tem vez quando a autoestima está ok, não me sujeito a coisas pequenas, relevo palavras e atos que não agradam aos ouvidos e ao coração, porque estou segura de quem sou e do que faço.

Eu me amo com todas as minhas qualidades e defeitos. Não somos perfeitos, por isto, estamos vivendo aqui na Terra e devemos todos os dias tentar ser o melhor possível para evoluirmos como seres de luz. Ser o meu melhor e me aceitar exatamente como sou é o que o Universo deseja para mim neste momento, nem mais nem menos.

Me olhar no espelho é fantástico quando me amo de verdade: eu esqueço da barriga monstra que geralmente me incomoda, eu amo cada parte do meu corpo exatamente como ele é, me sinto linda comigo mesma e esta sensação se espalha com as pessoas me achando bonita também.

Então, sem falsa modéstia, hoje posso dizer que eu me amo, eu me aceito, eu me respeito, eu me perdoo e eu amo o mundo, as pessoas, a natureza e as coisas simples da vida.

Sei que qualquer hora a autoestima pode baixar, faz parte da roda da vida, mas quando lembrar de quem sou quando eu me amo já estarei iniciando o processo de equilíbrio dentro de mim.

E você tem se amado como deveria? Espero que sim.