Da felicidade de fazer novos amigos

Da felicidade de fazer novos amigos

Eu sou uma pessoa sociável, daquelas que gostam de fazer amigos. Amizade é algo que eu mega prezo na vida porque é o tipo de amor que acredito: aquele amor sem interesse, sem querer tirar proveito do outro. É difícil explicar amizade, você é amigo e ponto final. E cada amizade é única e especial como todos os amores devem ser.

Estamos em um período do ano que a emoção dá o tom, afinal é Natal, e a a esperança em uma vida e em um mundo melhor dá a tônica. Eu que já sou muito emotiva (quem manda ter a Lua em Peixes) estou ainda mais sensível por estes dias e como todo final de ano estou fazendo o processo de relembrar o ano e verificar meus erros e meus acertos no período, inclusive na questão da amizade e relacionamentos.

E hoje tive um encontro extremamente especial que quero compartilhar com vocês. Cerca de um mês atrás recebi uma solicitação de amizade no Facebook, vi o nome de uma amiga da adolescência com quem não tinha mais contato há mais de 20 anos e aceitei. Ela então me chamou no inbox e falou que adorou me encontrar, mas queria me contar o motivo de ter me localizado. Sua filha mais velha, de apenas 12 anos me acompanha por aqui e a chamou pra ler um texto, quando bateu o olho na foto falou é minha amiga Suzana. Imaginem a felicidade da filha dela ao descobrir que a blogueira que ela gosta é amiga da mãe dela! Lógico que então falamos que nos encontraríamos em breve. E o dia foi hoje.

Minha amiga que na adolescência conheci em Santos (tanto eu quanto ela somos de São Paulo, mas passavamos férias e feriados em Santos, no Gonzaga, a long time ago) está em Santos com as filhas e eu também. Então convidei as três para almoçarem comigo. Eu amo cozinhar! Cozinhar é ato de amor, você coloca afeto para dar de comer a alguém. Fiz uma lasanha, que é uma das minhas especialidades! Não ficou muito bonita, mas estava bem gostosa.

Enfim, amei conhecer as menins, uma de 12 e outra de 7. Foi empatia imediata! E nem parecia que eu e minha amiga ficamos tanto tempo sem nos falar ou nos ver. Sabe quando a conversa engata e não acaba mais…E mal fizemos fotos, pois a gente queria era se curtir, se divertur, conversar, rir, viver.

Eu amo crianças (ainda não realizei o maior sonho da minha vida que é ser mãe) e tenho afinidade com elas. Eu tenho gostos bem de criança mesmo (amo Mickey, Hello Kitty, unicórnios etc) e elas costumam gostar de mim.

Foi incrível conhecer uma fã do meu blog com tão pouca idade. Eu não costumo escrever pensando em adolescentes ou crianças, eu escrevo sobre o que gosto, sobre o que gostaria de ler. Não escrevo para um nicho específico e para mim foi um belo incentivo saber que adolescentes gostam do que escrevo.

Aqui entro num ponto que admiro demais nesta nova geração que já nasceu conectada – eles curtem credibilidade. Podem nem saber o que significa a palavra credibilidade, mas els curtem aquilo que sentem ser de verdade e não discurso barato para abocanhar seguidores. E sim, eu sou uma pessoa que transmito credibilidade (uma das primeiras vezes que ouvi isto, foi de um professor em Londres, em 1995, que me queria na frente das câmeras nos telejornais que a gente fazia na pós-graduação e eu dizia que preferia ficar atrás das câmeras, porque não tenho tipo físico para TV e meu inglês era ruim e ele dizia que meu inglês precisava melhor muito, mas que eu tinha a principal característica para um jornalista e apresentador: eu transmitia credibilidade ao falar. Ninguém ficava sem acreditar em mim).

Gratidão queridas! Foi o início de uma série de encontros afinal agora somos amigas e amigos a gente guarda no lado esquerdo do peito. Foi um presente de Natal conhecer vocês.